A semSemente brotou! Primeira revista inteiramente dedicada à canábis

A semSemente brotou!

Primeira revista inteiramente dedicada à canábis

Primeira revista inteiramente dedicada à canábis

O Brasil ganha sua primeira revista inteiramente dedicada à canábis e aos debates sobre as políticas de drogas. A semSemente é um projeto editorial inédito e independente, que aborda as questões que envolvem a canábis e suas subdivisões sativa, indica e ruderallis – plantas de longa relação com o homem, a quem já proporcionaram alimento, vestuário, remédio, e, porque não, muita diversão. Bimestral e apartidária, a publicação jornalística conta com reportagens sobre política, comportamento e cultura, e trata, de maneira clara, objetiva e sem tabus, as notícias referentes à legislação e às pesquisas sobre a erva.

http://www.semsemente.com/loja/

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Com tema em discussão, Argentina tem degustação de maconha

Participante da Copa Canábica toma mate enquanto carrega bandeja com vários tipos de maconha, em Buenos Aires Foto: Revista Haze/ Divulgação

Participante da Copa Canábica toma mate enquanto carrega bandeja com vários tipos de maconha, em Buenos Aires
Foto: Revista Haze/ Divulgação

Imagine um evento dirigido especificamente à degustação de maconha. Se você imaginou algo underground, em algum bairro periférico, com pessoas de perfil suspeito e ambiente pouco acolhedor, pode esquecer. A Copa Canábica C.A.B.A. (Cidade Autônoma de Buenos Aires), que está em sua quinta edição, não tem nada a ver com a imagem de submundo ligada ao consumo da droga. As copas canábicas acontecem há 11 anos na Argentina, a mais antiga é a que recebe o nome de Del Plata. A segunda copa mais antiga desse tipo tem um apelo mais técnico, ou seja, que está mais voltada aos produtores caseiros.

Mais parecido com uma feira de produção de orquídeas ou qualquer outra planta que exija cuidados específicos, a Copa Canábica é um evento promovido pela revista Haze, direcionada ao público produtor de cannabis sativa. Por isso, é um local de encontro para os diversos produtores, os chamados cultivadores independentes. Gente que planta para o consumo próprio ou, no máximo, para compartilhar entre amigos. Realizado nas dependências de uma casa noturna no bairro de Palermo Queens, local conhecido pela efervescência da sua vida noturna e pela variedade de restaurantes que abriga, a copa começou às 10h e se estendeu por todo o domingo.

“Existem cerca de 60 competidores que trazem as suas melhores flores para que os jurados façam a degustação”, disse Eduardo Camaron, brasileiro e colunista da revista que organiza o evento. “Os itens avaliados são potência, aroma, apresentação e sabor. O jurado atribui uma nota a cada um deles, que somadas resultam na qualificação”, afirmou Camaron.

Além disso, o evento oferece ao público degustações às cegas, nas quais o participante tem seus olhos vendados possibilitando “fazer a cabeça” com todos os seus sentidos plenamente ativados. Existe também uma competição entre “fechadores” de baseado, nome popular para o cigarro de maconha. Aquele que fechar o melhor baseado ganha, além de um troféu, uma série de brindes da revista. Entre camisetas e chaveiros, brindes mais tradicionais, estão os mousses e muffins feitos à base de maconha.

Perfil do público
Estimado em 300 pessoas, o público é composto por jovens da classe média alta portenha. “São geralmente leitores da revista patrocinadora, que pagam cerca de R$ 100 para ter acesso ao evento”, disse Ramiro Barreiro, um dos jornalistas da revista.

O perfil do cultivador e do próprio consumidor de maconha mudou muito com o passar dos anos. Existe uma diversificação muito grande entre as pessoas que se interessam pelo tema. “Até a avó de uma amigo, inteirada dos efeitos analgésicos da droga, me pediu para experimentar um dia desses”, afirmou Camaron. “Aqui você vai encontrar gente de todo tipo”, disse ele.

No evento, três amigas compartilhavam um outro tipo de erva, a mate, enquanto aproveitavam o ambiente de liberdade da copa. Com uma média de idade de 30 anos, todas estudantes universitárias e trabalhadoras de setores administrativas de grandes empresas, elas começaram a cultivar a planta há pouco tempo e aproveitaram a feira para trocar experiências e informações sobre o plantio da cannabis.

O mercado do cultivo independente
O cultivo independente de maconha na Argentina apresentou um aumento significativo após a crise econômica de 2001. “Os usuários não tinham mais o mesmo poder de compra de antes da crise, então tiveram que buscar outras alternativas para ter acesso à droga”, disse Maxi Muños, editor de arte da revista especializada no cultivo.

Um exemplo da popularidade da prática na Argentina é a própria existência dessa publicação, única em âmbito global a tratar especificamente do plantio. “A nossa revista não faz apologia ao uso de maconha, nossa revista pretende promover a troca de informações entre os produtores caseiros”, afirmou Muños.

A revista existe há cerca de dois anos e tem tantos anunciantes que permite que todo seu pessoal possa viver da publicação. Uma boa parte dos anunciantes ou patrocinadores são produtores europeus de sementes.

A Copa Cannabica é um bom exemplo do crescimento do mercado especializado em produtos para o cultivo. No evento, havia estandes específicos de produtores de sementes, que têm um custo médio de 70 euros. Era possível conhecer também estandes com diferentes tipos de fertilizantes e até mesmo uma câmara com luz especial para o cultivo indoor – dentro de ambiente fechado, a outra alternativa é o cultivo externo, ou outdoor – da planta.

A “primavera da descriminalização”
O porte de maconha e seu consumo caseiro está permitido na Argentina desde 2009, quando a Corte Suprema declarou inconstitucional o artigo 14.2 da Lei 23.737, a lei antidrogas. Baseado no direito à privacidade de todo cidadão argentino, a brecha se abriu no tocante ao fumo praticado em casa, ou na rua, contanto que não fira ao bem-estar social. E é esse direito à privacidade que possibilita que os cultivadores tenham pequenas plantas dentro das suas casas, ainda que o cultivo independente ainda não esteja totalmente liberado no país.

A Argentina está alguns passos atrás do vizinho Uruguai, que divulgou na semana passada um projeto de lei que pretende descriminalizar o uso de maconha controlando a compra e venda da droga por organismos estatais. Apesar disso, existe um clima otimista com relação a descriminalização, bem como um impulso do usuários em sair às ruas e “mostrar a cara” gerado pela aprovação da Lei do Matrimônio Igualitário de 2010. “A última Marcha pela Legalização ocorrida no país levou cerca de 40 mil pessoas à praça de Maio, quando a penúltima havia mobilizado apenas 15 mil”, ilustra Barreiro.

Outro motivo apontado pelo grupo envolvido na luta pela descriminalização para o otimismo é o perfil do governo de Cristina Kirchner. Não necessariamente representado pela aprovação da presidente, mas sim por políticos como o senador Aníbal Fernandez, que já se manifestou favorável a aprovação da Lei que permitiria o livre consumo da droga na Argentina. “A própria possibilidade de realização de um evento ilegal, como é a Copa Canábica, sem que soframos qualquer tipo de retaliação aponta que estamos vivendo um tempo onde as liberdades individuais estão em um momento de expressão ímpar em nosso país”, disse Ramiro Barreio. “Estamos vivendo um clima de Primavera da Descriminalização”, afirmou Camarón.

Por: LUCIANA ROSA
Direto de Buenos Aires

Fonte: Terra

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Comissão de juristas aprova descriminalização do uso de drogas

A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta segunda-feira (28) a descriminalização do uso de drogas.

As propostas da comissão, consolidadas, devem ser encaminhadas ao Congresso até o final de junho. Apenas após votação nas duas Casas as sugestões viram lei.

Atualmente o uso de drogas é crime, porém não é punido com prisão. O texto aprovado pela comissão deixa de classificar como crime o uso de qualquer droga, assim como a compra, porte ou depósito para consumo próprio.

A autora da proposta, a defensora pública Juliana Belloque, afirmou que se baseou na tendência mundial de descriminalização do uso e na necessidade de diminuir o número de prisões equivocadas de usuários pelo crime de tráfico.

Ela citou reportagem publicada pela Folha que apontou um crescimento desproporcional do aprisionamento de acusados de tráfico desde 2006, quando entrou em vigor a atual lei de drogas: enquanto as taxas de presos por outros crimes cresceram entre 30% e 35%, o número de punidos por tráfico aumentou 110%. A alta se explica, de acordo com especialistas, pela confusão entre usuário e traficante.

A comissão aprovou uma exceção em que o uso de drogas será crime: quando ele ocorrer na presença de crianças ou adolescentes ou nas proximidades de escolas e outros locais com concentração de crianças e adolescentes.

Nesse caso, as penas seriam aquelas aplicadas atualmente ao uso comum: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e o comparecimento obrigatório a programa ou curso educativo.

Para diferenciar o usuário do traficante, os juristas estabeleceram a quantidade máxima de droga a ser encontrada com o acusado: o equivalente a cinco dias de uso. Como a quantidade média diária varia conforme a droga, o texto estabelece que serão utilizadas as definições da Anvisa.

A comissão também aprovou a diminuição da pena máxima para o preso por tráfico. Hoje são 5 a 15 anos de prisão e a proposta estabelece 5 a 10.

Dos nove juristas presentes de um total de 15 da comissão, apenas o relator, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves, votou contra a descriminalização.

Para ele, o fato de o usuário não ser punido acabará estimulando que ele seja considerado pela polícia e pela Justiça um traficante, o que aumentaria o encarceramento – exatamente o efeito contrário que a comissão pretende atingir.

A comissão discute agora qual será o parâmetro para diferenciar o usuário de um traficante e se será permitido, por exemplo, plantar drogas para consumo pessoal.

Fonte: Folha SP 

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Maconha reduz espasmos da esclerose múltipla, diz estudo

De acordo com o estudo, a maconha reduz as dores nos pacientes de esclerose múltipla

De acordo com o estudo, a maconha reduz as dores nos pacientes de esclerose múltipla.       Foto: Leo Cabral

Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) na revista da Associação Médica do Canadá (“CMAJ”) mostrou que o uso de maconha alivia a espasticidade e a dor nas pessoas que sofrem de esclerose múltipla, mas alertou que existem “efeitos cognitivos adversos”. O estudo, realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, analisou 30 pacientes com uma idade média de 50 anos dos quais mais da metade necessitavam de ajuda para caminhar e 20% utilizavam cadeiras de rodas.

A doutora Jody Corey-Bloom, do Departamento de Neurociência da Universidade de San Diego, assinalou no estudo que “observamos um efeito benéfico da cannabis fumada na espasticidade resistente ao tratamento e na dor associada com a esclerose múltipla entre nossos participantes”. “Embora geralmente bem tolerada por nossos pacientes, a maconha fumada esteve acompanhada por agudos efeitos cognitivos”, acrescentou a médica.

Os pesquisadores indicaram que são necessários mais estudos de longo prazo para confirmar as descobertas “e determinar se doses menores podem ter efeitos benéficos com um impacto cognitivo menor”. Porém, o estudo também apontou que em outras pesquisas centradas nos efeitos da cannabis administrada oralmente na espasticidade relacionada com a esclerose múltipla, “qualquer redução da espasticidade foi geralmente observada em classificações subjetivas”. No entanto, neste estudo, os pesquisadores disseram que utilizaram um método “objetivo”. Os médicos usaram uma escala Ashworth modificada, ferramenta que serve para avaliar a intensidade do tônus muscular, para determinar a espasticidade dos músculos.

Os resultados indicam que o grupo de pacientes que fumou maconha experimentou uma redução na escala Ashworth de quase um terço (2,74 pontos) em comparação com o grupo que utilizou um placebo. Além disso, as pontuações de dor foram reduzidas em torno de 50%.

Fonte: Terra/Saúde

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Vilarejo espanhol libera plantio de maconha para levantar verbas

Prefeitura, que tem dívida de 1,3 milhão de euros, afirma estar dentro da lei.

Cédula utilizada na votação pergunta, em catalão, se a população está de acordo com o plano aprovado em 29 de fevereiro, que prevê a autorização do plantio AGÊNCIA O GLOBO

Cédula utilizada na votação pergunta, em catalão, se a população está de acordo com o plano aprovado em 29 de fevereiro, que prevê a autorização do plantio
AGÊNCIA O GLOBO

RASQUERA, Espanha. Com uma dívida de 1,3 milhão de euros (R$ 3,1 milhões) e dificuldade de gerar empregos para seus 960 habitantes, o vilarejo de Rasquera, na Espanha, decidiu recorrer à maconha para sobreviver. Nesta terça-feira, aprovou em referendo popular uma iniciativa da prefeitura para que o município ceda terrenos para o plantio da droga e, com isso, lucre o suficiente para pagar seus débitos.

Rasquera, a cerca de 200 km de Barcelona, é um dos municípios mais mais endividados da Catalunha. Sua luta para se reerguer é o retrato do que acontece em cidades por toda a Espanha, onde o índice de desemprego está em 23%, o maior dos 17 países da zona do euro. A saída encontrada — a única viável, segundo a prefeitura — dividiu a cidade, e a votação foi a opção para resolver o impasse.

— Se o projeto não recebesse o apoio do povo, não teria sentido algum continuar — disse o prefeito Bernat Pellisa, que prometera renunciar caso o projeto não tivesse o sim de mais de 75%, mas ainda não anunciou sua decisão final.

Era necessário o aval de mais da metade da população, e 56% disseram sim. O projeto prevê a aplicação de um acordo já assinado entre a Prefeitura e a Associação Canábica de Autoconsumo de Barcelona, um grupo de 5 mil usuários que pagaria 1,3 milhão ao município para usar os sete hectares de plantação nos próximos dois anos.

A polêmica deve ir além do referendo. Na Espanha, o consumo privado de maconha em pequenas quantidades é tolerado, mas o plantio para venda é considerado ilegal. A agência nacional antidrogas já anunciou que intervirá assim que a primeira semente for plantada.

A prefeitura de Rasquera garante estar dentro da lei e usa uma brecha legal para se justificar: a cidade estaria apenas cedendo terrenos, e a droga plantada, afirma, não seria vendida, e sim usada para consumo privado — no caso os 5 mil membros do grupo de Barcelona.

Fonte: O Globo

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Consumo moderado de maconha não afeta o pulmão, diz estudo

Por Genevra Pittman

NOVA YORK, 11 Jan (Reuters) – O consumo moderado de maconha aparentemente não afeta negativamente os pulmões, segundo um novo estudo divulgado na terça-feira nos Estados Unidos.

Pesquisadores concluíram que várias avaliações pulmonares na verdade apresentavam resultados ligeiramente melhores entre jovens que relatavam usar mais maconha – pelo menos mais de 2.000 baseados ao longo da vida.

“Sem dúvida, se você viu um filme de Harold e Kumar, observou que a maconha desencadeia uma tosse”, disse Stefan Kertesz, da Universidade do Alabama, em Birmingham, que trabalhou no estudo. Mas ainda há dúvidas sobre os efeitos da droga sobre o funcionamento pulmonar em longo prazo.

“Estudos anteriores tiveram resultados ambíguos”, disse Kertész. “Alguns sugeriram um aumento no fluxo de ar nos pulmões e de volume pulmonar (com o consumo de maconha), e outros não encontraram isso. Outros encontraram sinais de dano.”

Embora o cigarro de maconha tenha muitas das toxinas presentes nos cigarros de tabaco, disse o cientista, as pessoas que usam maconha tendem a fumar menos baseados por dia em relação ao consumo de cigarro pelos tabagistas. Isso, junto com a forma de tragar, pode oferecer uma proteção relativa aos pulmões, propõem os pesquisadores.

Mas o trabalho não isenta a maconha quanto às consequências de longo prazo. “Acho que será preciso realizar muito mais trabalhos para fazer qualquer declaração abrangente sobre a segurança (do consumo de maconha)”, disse Jeanette Tetrault, que pesquisa abusos de substâncias na Escola de Medicina de Yale, em New Haven (Estado de Connecticut), e que não se envolveu na nova pesquisa.

Os novos dados derivam de um estudo prolongado com mais de 5.000 jovens adultos em Oakland (Califórnia), Chicago, Minneapolis e Birmingham (Alabama). De 1985 a 2006, os pesquisadores perguntaram regularmente aos participantes sobre o uso de tabaco e maconha no passado e no presente. Também fizeram exames para avaliar quanto ar eles conseguiam segurar e qual era o fluxo máximo de ar saindo dos pulmões.

Os pesquisadores mostraram que, quanto mais cigarros de tabaco os participantes fumavam, pior era o desempenho deles em ambos os testes, segundo o artigo publicado pela equipe de Kertész na revista Jama (publicação da Associação Médica Americana. Já o consumo moderado de maconha não parecia afetar a função pulmonar.

O volume pulmonar e o fluxo de ar aumentavam a cada “ano-baseado” – o equivalente a 365 cigarros ou cachimbos de maconha por ano – que os participantes diziam ter fumado, até cerca de 2.555 baseados.

As conclusões não significam que as pessoas devem fumar maconha para melhorar a função pulmonar, segundo os pesquisadores.

A maconha pode causar uma irritação pulmonar em curto prazo, e provocar problemas para pessoas que tenham asma, segundo os cientistas.

Fonte: Reuters

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Uso de maconha pode reduzir fatalidades no trânsito?

Foto: Dank Depot / Creative Commons

É o que sugere um novo estudo

Nos Estados Unidos, onde em muitos estados se permite o uso de maconha para fins medicinais, o que tem provocado grandes polêmicas, um novo estudo controverso deve jogar mais lenha no debate.

De acordo com seus autores, Mark Anderson e Daniel I. Rees, a aprovacão de leis de uso de maconha para fins médicos em 16 estados também ajudou a reduzir as mortes no trânsito. Será mesmo? Baseados reduzem a velocidade?

Os autores baseiam sua tese em estatísticas compiladas usando o Sistema de Análise de Relatórios de Fatalidades, ou FARS, um banco de dados da Administração Nacional de Tráfego em Estradas. Nos 16 estados, as fatalidades no trânsito tiveram queda de até 9%.

As estatísticas do FARS não provam que as leis de maconha medicinal são a causa da diminuição de mortes no trânsito (tais estatísticas podem apenas estabelecer uma correlação), mas até o momento nenhuma pesquisa tinha sido feita para explicar a relação. Anderson e Rees oferecem algumas teorias.

Primeiro, eles sugerem que a marijuana é um substituto para o consumo de álcool. Basicamente, se as leis da maconha medicinal criam uma elevação de seu consumo, então talvez as pessoas estejam mais fumando baseados que ingerindo álcool. Isto, por sua vez, levaria a menos bêbados ao volante, o que explica a queda de fatalidades. Os autores examinaram dados que associam as leis da maconha com diminuição de drinques consumidos, especialmente na população de 20 a 29 anos de idade. Além disso, dados da Beer Institute, dos fabricantes de cerveja, mostra que as vendas de cerveja tendem a cair quando as leis da maconha entram em vigor, informa a Mother Nature Network.

Esta primeira teoria também se baseia na suposição de que dirigir bêbado é mais perigoso que dirigir “chapado”. Para tanto, os autores apontam para provas de que motoristas chapados “reduzem a velocidade, evitam manobras arriscadas e aumentam a distância dos outros carros”, informações encontradas em outras pesquisas.

Uma segunda hipótese, puramente especulativa, é que como o uso de maconha medicinal ainda não é permitido em público, usuários tendem a ficar em casa para fumar, e por consequência sofrem menos acidentes.

Fonte: Planeta Sustentável 

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A revista “Cáñamo” examina 50 anos de Irracionalidade.

Revista Cáñamo, uma publicação dedicada à cultura da cannabis tem feito a suaúltima edição com uma edição especial intitulada “Proibição EXTRA: 50 anos de irracionalidade (1961-2011)”, que analisa os motivos, causas e conseqüências de uma proibição cada vez mais desafiados a nível mundial. Desde a sua criação,tem contribuído para a Política de Drogas debate Hemp todos os dados, argumentos e idéias que não têm lugar normalmente na imprensa tradicional.

Em 2011, 50 anos tenham cumprido a entrada em vigor da Convenção Únicasobre Entorpecentes, das Nações Unidas, sinalizando o início da guerra contra as drogas no mundo inteiro. Por esta razão, a revista convidou para colaborar comestudiosos análises de especialistas e conhecedores da política de drogas, entre outros, Antonio Escohotado, Juan Carlos usados, Moncho Alpuente, Mariano Antolin Rato e Jonathan Ott. O resultado é um compêndio indispensável dos diversos fatores políticos, morais, históricos, filosóficos, religiosos e econômicos que se reúnem nesta matéria.

Especialmente interessante é comparar dois extensos escritos de Antonio Escohotado, separados por 26 anos, que revela como exposto tudo relatado e, em seguida, mantém a sua força total: a proibição das drogas não só tem alcança do seus objetivos declarados, mas gerou danos muito mais do que destina a abordar: a corrupção, a violência, a insegurança adulteração, etc.

Hoje é reabrir o debate sobre as alternativas à proibição. Grandes figuras que teve responsabilidades políticas no ponto de tempo para a regulamentação da cannabis como um primeiro passo para acabar com essa experiência fracassada e contra producente, levando até 50 anos.

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Fonte: Revista: Transnational Instituto
Tradução: Soy Joh!

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STF proíbe criminalização da “Marcha da Maconha”

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

São Paulo – O Supremo Tribunal Federal (STF) reforçou na quarta-feira (23) o entendimento de que são legais os eventos que reúnem manifestantes favoráveis a discutir a descriminalização de drogas. Foi unânime a decisão de que a chamada Lei de Tóxicos não pode ser utilizada para proibir eventos deste tipo, como ocorreu seguidas vezes nos últimos anos.

Os ministros responderam a uma solicitação da Procuradoria Geral da República, que manifestou em ação direta de inconstitucionalidade a preocupação de que decisões judiciais contra os atos conhecidos como “Marcha da Maconha” estivessem tolhendo as liberdades de expressão e de reunião.

“Quem quer que seja pode se reunir para o que quer que seja, no plano dos direitos fundamentais, desde que o faça de forma pacífica”, concluiu o ministro Ayres Britto, relator da ação no STF. Ele pontuou que a única manifestação proibida pela Constituição é aquela que visa à violência e à violação dos direitos humanos.

Britto acrescentou que os direitos de manifestação, à informação e à liberdade de expressão integram um conjunto de matrizes constitucionais que dizem respeito à dignidade humana e à cidadania. “Vivemos hoje em uma sociedade de informação e de comunicação, em que o ser humano primeiro se informa para melhor se comunicar com seus semelhantes, e o direito de reunião pode ser visto como especial veículo dessa busca de informação para uma consciente tomada de posição comunicacional”, ressaltou o relator, seguido pelos demais ministros.

A decisão de quarta é uma reafirmação do entendimento firmado em junho, quando o STF definiu que não se poderia evocar o Código Penal para se negar o direito à livre manifestação. O ministro Gilmar Mendes, porém, indicou que a decisão vale para eventos públicos favoráveis à descriminalização da maconha, e que outras manifestações dependerão de decisões específicas. “É preciso ter cuidado e deixar claro, para que não se extraia da decisão a possibilidade de direito de característica ilimitada”, afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Dossiê “Cannabusiness”: Hempcon Califórnia faz “show da maconha”

Stands da Feira.

O HempCon se apresenta como o “show da maconha medicinal” e acontece em várias cidades da Califórnia (EUA). O último ocorreu em San Jose, a segunda maior cidade do Estado (menor apenas que Los Angeles). San Jose está a menos de uma hora de carro de San Francisco, ao sul da Bay Area, região também conhecida como Vale do Silício, berço da nova economia mundial.

Fui até lá com uma amiga, a também jornalista Christianne González, que está morando naquela cidade e me ajudou na produção desta reportagem. O centro de convenções onde acontecia o Hempcon ficava ao lado de um grande hotel. Tudo normal. Mas a entrada do público não me permitia entrar com câmera, como se cada telefone celular não contivesse uma câmera. Procuramos então uma entrada lateral e nos apresentamos profissionalmente.

Deixamos a câmera maior ali e voltamos à bilheteria mostrar os ingressos devidamente pagos, que era o que mais importava para eles. Quando fomos recuperar a câmera maior, encontramos o mestre de cerimônia Crayz Alexander, 52, que cumpre essa função desde que o HempCon começou, dois anos atrás. Ele também é dono de um estúdio de tatuagem chamado Old School Tatto Parlor. Crayz conta que é filho de motociclista e usa maconha há 40 anos, desde que foi diagnosticado com DDA (Disordem de Déficit de Atenção).

O ingressou do HempCon custou US$ 20 (por dia) e o evento durou três dias, de 11 a 13 de novembro. Antes que me perguntem se o ingresso dava direito a experimentar a droga a resposta é não. Mas na verdade é sim, porque é possível achar estande oferecendo amostra grátis ou oferecendo teste de equipamento que transforma maconha em vapor. Esses testes são feitos do lado de fora do salão de convenções, num estacionamento aberto, já que dentro é proibido.

O evento está organizado em três partes: um congresso repleto de palestras; uma feira de produtos relacionados ou não ao cânhamo e à maconha; e uma feira de maconha apresentada nas mais diversas formas, desde mudas da planta até carne seca contendo os princípios ativos da erva.

No congresso, por três dias profissionais e especialistas mostraram ao público as novidades sobre como plantar, tratar, usar e clonar maconha. Entre os temas estavam a maconha hidropônica, como iniciar uma plantação ao ar livre, as diferenças entre plantações orgânicas e químicas, a clonagem, como preparar e tratar o solo, os insetos que podem atacar a plantação, a plantação sustentável e debates entre expoentes da “indústria” da maconha para discutir a situação dessa erva na Califórnia hoje.

Não notei no público grande interesse pelas palestras, já que as cadeiras estavam em grande maioria vazias, ao menos no primeiro dia.

O público estava mesmo interessado nos produtos. Não, a maconha não é liberada nos Estados Unidos. Mas a Califórnia, assim como diversos outros Estados do país, tem uma legislação que permite seu uso medicinal. E é assim que esse tipo de evento pode acontecer. Há especifidades nos limites legais definidas por cada município. A Justiça federal não aprova nada disso e está em ofensiva contra a maconha.

A primeira parte da feira, aberta também a não pacientes, tinha estandes com inúmeras variedades de cachimbos, piteiras e narguilés, de todos os materiais imagináveis, além de mil modelos de moedores para a erva.

Tinha também luzes especiais para criar a planta em ambientes internos; estande de rede social especializada em farmácias, serviços de entrega em casa, médicos e lugares para fumar maconha (www.SensiHunt.com); bancas de camisetas, bonés, cartazes; e banca de velas e cosméticos feitos com semente de cânhamo (a planta da maconha).

Tinha ainda objetos de decoração, peças de campanha pró-liberação da maconha e outros estandes sem nenhuma relação direta com a droga. Por exemplo: estandes políticos. Num deles, o professor aposentado Paul Gilbert, às vésperas de completar seus 80 anos, colhia muito seriamente assinaturas para uma campanha pelo fim da pena de morte nos EUA. Noutro estande se arrecadava dinheiro para uma organização especializada em tirar legalmente os “bad boys” da cadeia.

Maconha vaporizada

Mas a última moda, para evitar os males do fumo, parece ser consumir a maconha vaporizada. Funciona assim: o sujeito põe a erva num equipamento que aquece o produto a uma temperatura controlada, sem queimá-lo. Então basta inalar.

Quem explica é a executiva de negócios Amber Hobbs, 23, que trabalha para a rede Got Vape (www.gotvape.com), responsável pela distribuição de uma vasta gama de equipamentos do gênero.

Há desde vaporizadores portáteis, desses que cabem no bolso, até equipamentos maiores, alguns poucos que lembram hospital. Não vi nenhum no HempCon que custasse menos que US$ 90. O mais caro que encontrei custava pouco menos de US$ 800, um modelo digital da linha Volcano, em promoção.

Outro efeito benéfico dos vaporizadores, explica a vendedora, é que os usuários podem evitar que o ambiente em que usam a droga fique todo empesteado com a fumaça e o cheiro da maconha.

Mudas de maconha

Mas a parte mais excitante para o público da feira era a parte dos pacientes, ou seja, a parte em que só se pode entrar apresentando o documento legal que algum médico emitiu informando que a pessoa recebeu prescrição para usar maconha para fins medicinais. Entre os males para os quais a maconha é prescrita estão câncer, Aids, glaucoma, falta de apetite, dor nas costas, espasmos musculares, insônia e estresse.

E quem não tinha o documento mas queria entrar na parte dos pacientes? Bom, aí era só entrar numa fila pequena, ali mesmo dentro do centro de convenções. Alguns minutos de paciência, algum documento de identidade e mais US$ 80 bastavam para emitirem o documento na hora.

Eu já tinha tirado o documento médico para entrar nas farmácias e fazer esta série de reportagens (diagnóstico: insônia e estresse!), então entrei na parte fechada da feira. Minha amiga ficou fora. Lá dentro encontrei mudas de maconha por US$ 5. Achei a planta tão bonitinha vendida em torrão que quase comprei. Mas como não tenho documento de identidade emitido na Califórnia, não poderia.

Havia também à venda plantas um pouco mais crescidas, de várias espécies, entre elas Cat Piss e Jelly Bean. Nunca havia ouvido falar de nada disso no Brasil. Tudo bem, alguns leitores vão me chamar de “careta”, não me importo! Segundo o vendedor, em dois meses aquelas mudas estariam produzindo maconha da melhor qualidade.

Dou a volta no estande e encontro um rapaz, Zack Nugent, 28 anos, vendendo pirulitos e doces da empresa Green House Candy, da qual é sócio. O slogan da empresa é: “A maneira mais doce de se medicar”. Ele não se importou nem um pouco em ser fotografado e contou que esse trabalho não só paga as contas como provê uma excelente maneira de se medicar.

No fundo da feira encontrei ainda uma barraca de “jerk”, um tipo de carne seca muito popular nos EUA. A empresa Chronic Jerky (www.ChronicJerky.com) produz e industrializa essa carne seca com maconha, de modo a que as pessoas possam consumi-la em qualquer ocasião, inclusive na firma, sem chamar a atenção de ninguém.

Minha conclusão é que o jovem de Oakland, Jesus Hernandez, tem toda razão em ver a maconha como um grande negócio. O HempCon não se parece em nada com um congresso acadêmico. É uma feira como outra qualquer, destinada ao público em geral. Ainda que não tenha números para provar, aposto que a maioria das pessoas ali faz apenas uso recreativo da droga, como em qualquer lugar, como no Brasil, como em tantos outros países do mundo.

A única diferença é que em muitas cidades da Califórnia é atualmente possível ser maconheiro (ou maconhista, como diz um colega do UOL) sem ficar na mão de traficante. Basta plantar no quintal ou comprar na lojinha.

Mais fotos aperte aqui.

Fonte: Uol

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Legalização da maconha com fim médico não eleva consumo de jovens, diz estudo

A legalização da maconha com fins médicos não contribui para aumentar seu consumo entre os jovens, garante um estudo divulgado nesta quarta-feira (2) nos Estados Unidos, onde a droga é legal para esse tipo de uso em 14 estados e em Washington, a capital do país.

A pesquisa, dirigida pela doutora Esther Choo, do Rhode Island Hospital, foi apresentada durante a reunião anual da Associação Americana de Saúde Pública.

A legalização da maconha com fins médicos no estado de Rhode Island, o que ocorreu em 2006, gerou “preocupações” sobre o aumento de sua “acessibilidade” para os jovens, “mais vulneráveis às mensagens públicas sobre o uso de drogas e às consequências adversas”, explicou Choo.

Para comprovar que essa tese não tem fundamento, os pesquisadores analisaram dados de 32.750 estudantes de Rhode Island e de Massachusetts, onde a maconha não é legal, e descobriram que não havia “diferenças significativas” no consumo.

A maconha é uma substância ilegal em nível federal nos EUA, onde sua comercialização é considerada narcotráfico, e o país investe bilhões todos os anos em sua erradicação dentro e fora de suas fronteiras.

Em 14 estados e em Washington é possível adquirir maconha de forma regulada para atenuar doenças que vão desde o câncer até a esclerose, embora esse leque, que inclui estresse e problemas para dormir, terminou por transformá-la em um produto mais.

Segundo uma pesquisa do Instituto Gallup divulgada no mês passado, metade dos americanos é a favor da legalização da maconha.

Apesar de o apoio à descriminalização de seu uso ter aumentado desde 2000, as iniciativas para tentar legalizar sua venda geral não prosperaram.

O fracasso mais famoso foi o da chamada Proposta 19, na Califórnia, que pretendia descriminalizar o cultivo, a venda, a posse e o consumo da cannabis para maiores de 21 anos nesse estado, e que acabou rejeitada em um plebiscito realizado em novembro de 2010 por 56% dos eleitores.

 

 

Fonte: Folha
Colaboração : JobisGreenLands

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Presidente Juan Manuel Santos defende liberação da maconha

Santos diz que é possivel liberar drogas leves, desde que a medida seja globalizada.

Santos diz que é possivel liberar drogas leves, desde que a medida seja globalizada

Presidente colombiano fala sobre os esforços do país no combate às drogas e defende que medida iria levar à redução da violência.

Um dos mais destacados inimigos das drogas pede ao mundo que endureça ainda mais este combate. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, quer que os líderes mundiais adotem medidas mais fortes e coordenadas no enfrentamento contra os traficantes e o uso de drogas pesadas, como cocaína e heroína. Em entrevista exclusiva ao Metro, Santos diz que legalizar drogas leves, como a maconha, pode ser um passo à frente, desde que a medida seja adotada globalmente.

“O mundo precisa discutir novas abordagens. Basicamente, ainda pensamos dentro dos mesmos paradigmas em que estivemos inseridos nos últimos 40 anos. Precisamos de muito mais cooperação e comprometimento – não apenas da América Latina, mas também da Europa e Estados Unidos. Eles (americanos e europeus) tendem a negligenciar a importância desse crime e isso diminui a nossa efetividade”, reclama.

“Precisamos insistir em mais ações multinacionais sobre o tráfico internacional de drogas e inovar as maneiras de enfrentar este problema”, diz.

Maconha

“Você acredita que a legalização de drogas leves pode ser um caminho?”, pergunta o Metro. “Sim, isso poderia ser uma resposta, desde que todos façam isso ao mesmo tempo”, responde.

Perguntado se apoiaria esta medida, a resposta é imediata: “Se o mundo inteiro fizer o mesmo, sim”. O presidente sabe, no entanto, que o tema é polêmico. “Alguém precisa dar o primeiro passo, e este não serei eu. Trata-se de um problema de segurança nacional. O tráfico de drogas é o que financia a violência e os grupos irregulares no nosso país. Eu seria crucificado se decidisse tomar o primeiro passo”, justifica.

Enfrentar as drogas e os cartéis que fornecem cocaína e outras drogas pesadas ao mundo a partir da Colômbia têm sido as prioridades de Santos desde que assumiu o poder, em agosto do ano passado. A Colômbia enfrenta essa guerra em nível nacional, mas os cartéis e gangues se espalharam por outros países da América Latina.

“Nós, provavelmente, somos o país que mais sofreu com esses criminosos. No entanto, agora exportamos o nosso conhecimento em como enfrentar o tráfico de drogas para nossos vizinhos no México, América Central e Caribe”.

Segurança nacional

Santos ainda comenta que, na Colômbia, a droga é um problema de segurança nacional. “Em outros lugares, isso é apenas uma questão de saúde e crime. Precisamos olhar para todos os componentes, mas de forma integrada.”

Nos últimos anos, a Colômbia conseguiu importantes progressos na luta contra os cartéis de drogas, como a prisão e condenação dos irmãos Orejuela, fundadores do Cartel de Cali, em 2006.

Fonte: BandNews 

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República Checa legalizará maconha para fins terapêuticos

Especialistas e governo tcheco concordaram que a erva pode combater doenças. Proibição do uso recreativo será mantida

Especialistas e governo tcheco concordaram que a erva pode combater doenças. Proibição do uso recreativo será mantida

Para evitar que as substâncias se desviem ao mercado negro, o governo pretende criar um registro de pacientes que têm receita para usar a droga

Nos próximos meses, a República Checa se somará ao número de países europeus, entre eles Espanha e Holanda, que utilizam a maconha para fins terapêuticos. A decisão foi tomada depois de uma discussão entre nove sociedades de médicos sobre as vantagens do uso da droga para algumas doenças. A proibição do uso recreativo será mantida.

A maconha pode ser utilizada para combater os efeitos colaterais do tratamento de câncer e aliviar a dor e sintomas da esclerose múltipla. “A opinião pública checa está do lado desta proposta e a maioria pensa que devemos colocá-la em prática”, declarou Jindrich Voboril, coordenador nacional antidroga do governo tcheco.

Foi feito um calendário para que o projeto de lei seja debatido no Parlamento antes do fim do ano. “Dissemos que sim, a maconha pode ser usada para fins medicinais, e é preciso mudar a lei”, afirmou Voboril.

Para evitar que as substâncias se desviem ao mercado negro, a República Checa pretende criar um registro de pacientes que têm receita para utilizar a maconha. “A cannabis será administrada pelo sistema de receita azul, haverá um registro eletrônico (de pacientes), e prescrição limitada”, explicou o especialista.

“Se alguém com certa quantidade é apanhado e argumenta que é para uso terapêutico, então deve demonstrar que seu nome consta no registro”, disse Voboril.

Fonte: Revista Veja

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Personalidades Públicas estão se Posicionando! Djavan

Djavan sobre maconha: "É muito bom. Fumo eventualmente"

Djavan sobre maconha: "É muito bom. Fumo eventualmente"

Os grandes figurões da MPB, acostumados a falar com a imprensa há décadas, em geral tentam restringir suas declarações aos produtos que estão lançando. Não é o caso de Djavan, que coloca no mercado neste mês o CD e DVD ao vivo do elogiado álbum “Ária”, com o qual rodou o País durante um ano.

Em conversa com o iG, em um restaurante ao lado do Pão de Açúcar, cartão postal do Rio, o cantor e compositor não fugiu dos assuntos propostos pela reportagem e expôs seu modo de pensar sem o patrulhamento politicamente correto que, muitas vezes, esconde o verdadeiro olhar do artista. Sobre o uso da maconha, declarou: “É muito bom. Fumo eventualmente, não tenho o hábito de comprar e fumar sempre”, soltando uma gargalhada em seguida.

Leia mais aqui no site da IG 

 

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A irresistível marcha pela legalização das drogas

A decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar as marchas da maconha colocou o debate sobre legalização de drogas na ordem do dia. O tema, é verdade, já vinha ganhando visibilidade através de outras iniciativas, como o lançamento do documentário “Quebrando o Tabu”, que conta a saga de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) e outros ex-primeiros-mandatários que passaram a pedir o fim da guerra às drogas. Até Jimmy Carter, 39º presidente dos EUA, aderiu à onda, em artigo em “The New York Times” na última quinta-feira. No domingo, a Folha publicou um editorial em que passa da posição pró-descriminalização para a pró-legalização. Eu, que venho nessa linha já há alguns anos, saúdo a mudança, e aproveito a ocasião para voltar a discutir um pouco mais detidamente alguns pontos dessa intricada questão.

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que não lidamos aqui com problemas matemáticos, para os quais existe uma resposta insofismavelmente certa. Como ocorre com a maioria das questões sociológicas, a adequação da resposta depende de uma definição prévia dos objetivos. Assim, se estabelecemos como meta criar uma sociedade livre de drogas, a proibição se impõe como uma necessidade. Se o propósito é preservar ao máximo as liberdades individuais, aí a proscrição se torna uma abjeta usurpação de direitos. O passo inicial para um debate produtivo, portanto, seria fixar alvos realistas e factíveis. É aqui que conservadores e liberais começam a desentender-se. Para os primeiros, a ênfase deve recair sobre a pureza do tecido social, sem espaço para ambiguidades. Para os últimos, a prioridade são as prerrogativas do indivíduo, e os limites para a legítima regulação são dados pelo risco de dano à coletividade. Antes de continuar, vale aqui um alerta. Também eu sou prisioneiro de minhas convicções e intuições morais, de modo que não consigo romper inteiramente as amarras ditadas pela minha visão de mundo liberal. Prometo, porém, que vou expor da forma mais honesta que posso os argumentos dos quais discordo.

Assim, já dando a primeira bordoada nos conservadores, creio que a linha proibicionista, que vem vigorando mais ou menos desde os anos 10 do século passado, peca por irrealismo. Convenhamos que o balanço da guerra às drogas não é muito animador. Várias décadas de repressão direta e indireta ao narcotráfico não fizeram mais do que assegurar a estabilidade do consumo de produtos ilícitos. Outras contas apontam ligeira redução ou pequeno aumento da população de usuários.

A grande verdade é que não existe solução para o problema da dependência química. O mundo não é um paraíso idílico; ao contrário, é um lugar cheio de perigos, que incluem várias centenas de substâncias psicoativas pelas quais nossos cérebros têm uma fraqueza muitas vezes fatal. Não está no poder de nenhuma lei modificar essa realidade bioquímica. Pelo menos com o atual nível de tecnologia médica, só o que a sociedade pode fazer é tentar modular as repercussões desse indesejável pendor humano.

E o meu receio é o de que o paradigma proibicionista mais acrescenta do que subtrai dificuldades. A principal delas é que se trata de um contrassenso econômico. Investimos alguns bilhões de dólares por ano na repressão, cujo principal efeito é elevar o preço da droga, ampliando as margens de lucro e, assim, o poder dos traficantes de aliciar autoridades e corromper o Estado. Na América Central, os cartéis de drogas já ameaçam a estabilidade política das democracias locais. Como se não bastasse, na outra ponta ainda gastamos mais alguns bilhões em tratamento médico para os dependentes (aí também incluídos os usuários crônicos de tabaco e álcool).

O pressuposto é o de que, sem a proibição e a repressão, a prevalência do uso de drogas ilícitas seria significativamente maior. É difícil discordar –e este é o argumento forte dos conservadores. A oferta mais livre de substâncias viciantes tende a aumentar o número de pessoas que as experimentam e, por conseguinte, a fração dos que desenvolvem dependência química. O tamanho preciso dessa encrenca, entretanto, permanece uma incógnita. Como nenhum país experimentou ainda a legalização, ninguém tem a menor ideia de quanto a prevalência aumentaria.

Há aqui duas “escolas” de pensamento. Para os que tendem a reforçar o aspecto bioquímico do fenômeno, não há limite para o vício. Se submetermos uma dada população de ratos a um regime de ingestão forçada de cocaína ou álcool, teremos, ao cabo de poucas semanas de uso contínuo, 100% de dependentes, que experimentarão tolerância, “craving”, síndrome de abstinência na retirada e demais sintomas clássicos.

Só que nem o mais entusiasta proponente da legalização está sugerindo adicionar LSD aos reservatórios de água. Há uma grande diferença entre permitir e obrigar. E, ao longo de centenas de milhares de anos, ocorreram inúmeros experimentos naturais de exposição de humanos a drogas. Até onde se sabe, por mais abundante que fosse a oferta, foi sempre uma minoria da população a que teve problemas mais sérios de dependência. Há quem sustente que, em condições “naturais” (isto é, sem um cientista para atochar cachaça e pó nas pobres cobaias), o vício resulta de uma interação entre as propriedades bioquímicas das substâncias e a personalidade do indivíduo que as utiliza. Nesse caso, a legalização não implicaria necessariamente uma explosão apocalíptica no número de viciados. As pessoas com propensão mais acentuada para a dependência já “militam”, seja no mercado legal, como alcoólatras, seja no ilegal, ou mesmo misturando um pouco de tudo. O incentivo ao consumo proporcionado pela legalização atingiria mais a população não tão afeita à dependência.

Há aqui um “caveat”. A exemplo do que ocorreu com o álcool quando descobrimos o processo de destilação no século 12, inovações químicas têm tornado as drogas ilícitas bem mais poderosas do que eram no passado. Assim como o alcoolismo se tornou um problema mais grave com o advento do uísque, da vodca, da cachaça e de todas as bebidas destiladas, as novas variedades de maconha e as drogas sintéticas podem estar driblando os mecanismos naturais de defesa que o cérebro tem contra o vício. Embora nós não os conheçamos bem, eles existem. Acho que estamos há algumas décadas focando o elemento errado. A pergunta-chave não é por que as pessoas se viciam, mas sim por que a maioria dos humanos não sucumbe às drogas. Mesmo a mais prevalente delas, o tabaco, nunca escravizou muito mais do que um terço da população adulta de um país.

E é o próprio tabaco que nos ensina que é possível obter avanços sem recorrer à polícia. Em 1989, 32% dos brasileiros com 15 anos ou mais eram fumantes. Em 2008, a prevalência havia caído para 17,2%. O país já contava então com mais ex-fumantes do que fumantes. Não é impossível que níveis semelhantes de pressão social e boa informação científica produzam resultados parecidos para outras drogas.

É claro que, para uma estratégia de legalização parar em pé, ela precisa observar certas precondições da racionalidade econômica que nem sempre são colocadas abertamente. Em primeiro lugar, é preciso que seja uma política ampla, que abranja todas as drogas e não apenas as preferidas pelos filhos da classe média influente. O “statu quo” não muda se liberarmos a maconha, mas mantivermos a cocaína e a heroína proibidas. Os traficantes continuariam operando e obtendo lucros astronômicos, com os quais se infiltram nas estruturas do Estado e geram violência.

É necessário ainda que as substâncias sejam efetivamente legalizadas e não apenas toleradas. Isso implica a criação de empresas que explorem a atividade, a abertura de pontos de venda e o recolhimento de tributos. Eu, de minha parte, fundaria a Narcobrás. Aqui, as ineficiências típicas do setor estatal se transformariam em virtude pública.

Ao contrário do que afirmou o editorial da Folha, não acho que só se possa avançar se houver apoio internacional. Em princípio, não haveria problema nenhum se o Brasil abraçasse o paradigma da legalização sozinho (é só um exemplo; não há a menor chance de sermos os primeiros a fazê-lo). Precisaria apenas tomar o cuidado de não tentar conquistar novos mercados no exterior e de retirar-se dos tratados proibicionistas que já assinou. É claro que ouviríamos alguns protestos, mas eles seriam “para constar”. É pouco provável que os EUA ou qualquer outro país ficasse tão incomodado com a medida que decidisse nos declarar guerra ou deixasse de comprar nossos produtos.

Também discordo do editorial quando sugere que se comece permitindo o consumo (e, por extensão, a produção) no contexto de rituais religiosos. Podem chamar-me de antiquado, mas sou daqueles que ainda acredita no ideal republicano, segundo o qual crenças exóticas não bastam para produzir direitos especiais. Ou bem as regras do direito penal valem para todos, ou para ninguém. No mais, como já demonstrei em outra ocasião, não me custaria mais do que umas poucas centenas de reais para registrar em cartório uma igreja que preveja em seus estatutos o uso ritual de todas as substâncias psicoativas conhecidas ou por criar. Tudo o que não precisamos é transformar a já complicada discussão sobre legalização de drogas num debate teológico.

Evidentemente, nenhuma dessas ponderações é sólida o bastante para basearmos uma política nacional para as drogas, mas elas são suficientes para pelo menos questionarmos o automatismo das posições proibicionistas. Eu mesmo tenho dúvida em relação a vários pontos: será que não é melhor seguir fingindo que vivemos num mundo bacaninha e que as leis que escrevemos nos protegem do mal que ronda lá fora? Se concluirmos pela legalização, devemos proceder de uma vez ou de modo gradualista, a fim de não criar nenhuma situação irreversível? Que sinais de alerta consideraríamos necessários para eventualmente rever a estratégia? Qual carga de impostos devemos estabelecer sobre esses produtos? Vamos tolerar a publicidade? Já imagino um monte de belas moças esbeltas de biquíni cheirando oblongas carreiras no horário nobre da TV.

Brincadeiras à parte, o que me faz pender definitivamente para o lado da legalização não são as considerações epidemiológicas, mas a convicção filosófica de que existem limites para a interferência do Estado sobre o cidadão. Eu pelo menos jamais tomaria parte num contrato social no qual precise abrir mão de decidir o que posso ou não ingerir. Esse é um direito que, acredito, está no mesmo pacote do da liberdade de ir e vir e de dizer o que pensa. É claro que defender essa posição pode ter um custo em termos de saúde pública. E o diabo é que não sabemos qual é.

Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em Filosofia, publicou “Aquilae Titicans – O Segredo de Avicena – Uma Aventura no Afeganistão” em 2001. Escreve para a Folha.com às quintas-feiras.

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Personalidades Públicas estão se Posicionando! Eric Roberts

Ator de ‘Batman’ divulga vídeo em favor da liberação da maconha Eric Roberts interpreta o mafioso Maroni em ‘Cavaleiro das Trevas’.

Eric Roberts interpreta o mafioso Maroni em 'Cavaleiro das Trevas'.

Eric Roberts interpreta o mafioso Maroni em 'Cavaleiro das Trevas'.

O ator Eric Roberts, que interpretou o mafioso Maroni em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, divulgou um vídeo no site TellDC.com em que faz apologia da liberação da maconha.

“Como o álcool é legalizado e a maconha, não? O álcool destruiu civilizações inteiras, enquanto que a maconha só fez alguns hippies felizes”, diz o ator no vídeo, que estádisponível aqui (em inglês).

“A maconha se mantém ilegal porque ninguém conseguiu torná-la lucrativa para o governo ainda. É [uma medida] política, não protetora”, prega Roberts, que é também irmão da atriz Julia Roberts e recentemente participou do programa “Celebrity rehab”, na TV americana.

O site TellDC.com é uma plataforma aberta na internet que permite aos americanos divulgarem suas opiniões a respeito de questões políticas do país e promoverem um diálogo com os representantes eleitos. As opiniões podem ser ligadas diretamente a um congressista que participe da discussão em questão. O vídeo de Roberts foi postado na página do democrata Brad Sherman.

Na esfera federal, a maconha é considerada uma droga ilegal nos Estados Unidos. Em 1996, no entanto, o estado da Califórnia liberou o uso e o cultivo da erva para fins medicinais, mediante apresentação de recomendação médica. Desde então, estados como Colorado, Hawaii, Novo México, Nova Jersey e Washington adotaram legislações parecidas.

Fonte: G1

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Ministério da Saúde de Israel importará maconha medicinal

Pé de maconha é colocado dentro do parlamento de Israel durante reunião do comitê de saúde. Os parlamentares discutem se a droga deve ser legalizada para fins medicinais no país, mas a decisão final só será tomada daqui a quatro meses Kobi Gideon/Efe

Pé de maconha é colocado dentro do parlamento de Israel durante reunião do comitê de saúde. Kobi Gideon/Efe

O governo de Israel aprovou neste domingo a normativa que regulará a importação e cultivo local de maconha para usos médicos, consumidos por milhares de pessoas no país.

“O Gabinete aprovou as instruções e supervisão necessárias para a provisão de cannabis para usos médicos e de pesquisa, em reconhecimento que o uso médico do cannabis é necessário em alguns casos”, informou o Escritório do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em comunicado.

“O Ministério da Saúde, em coordenação com a Polícia israelense e a Autoridade Antidrogas supervisionarão ditas instruções e também serão responsáveis pela importação e o cultivo local (de cannabis)”, acrescenta a nota.

Cerca de 6 mil pessoas consomem maconha para fins medicinais em Israel, segundo indica o jornal localHa’aretz, a maioria dos quais sofre de dores crônicas e doenças terminais.

O Ministério planeja importar a erva, que contêm a substância ativa conhecida como THC (Tetra Hidro Cannabinol), de países como o Canadá e Holanda, “que demonstraram grande experiência no cultivo, controle de qualidade e supervisão dos ingredientes ativos”, explicou o diretor-geral Boaz Lev.

Fonte: Terra

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Legalizar maconha traria 1 bilhão de euros à França, diz estudo

A legalização da maconha e a imposição de uma taxa similar à do tabaco sobre seu consumo renderia à França 1 bilhão de euros anuais, além de não provocar uma alta do consumo, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira.

Em enetrevista ao jornal francês “Le Monde”, o autor do estudo, Pierre Kopp, professor da Universidade Sorbonne, disse que o país economizaria 300 milhões de euros em despesas ligadas às detenções pelo tráfico da droga.

O estudo comparou o custo da política atual de luta contra o tráfico ilegal da maconha e os gastos que seriam gerados por uma eventual autorização.

Para Kopp, a chave está em impor a essa substância um imposto que regule seu preço – para que não fique muito baixo e acabe favorecendo o consumo, nem alto demais, o que poderia gerar um mercado negro.

“Um nível adequado (do imposto) permitiria evitar uma alta do consumo e geraria fundos para financiar a prevenção”, indicou o especialista.

Kopp acrescentou que a atual política faz com que o Estado gaste cerca de 300 milhões de euros anuais na repressão ao tráfico.

Fonte: Folha

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Cannabistê Videos

Conectad@s,

Esta é uma obra colaborativa e expressa um ponto de vista. Não somos a favor do uso de drogas. Somos a favor de uma discussão aberta e honesta sobre as drogas.

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Marcha da Maconha acontece neste sábado em São Paulo

Panfleto da Marcha da Maconha que acontece em São Paulo neste sábado

Panfleto da Marcha da Maconha que acontece em São Paulo neste sábado

Depois de ser liberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a Marcha da Maconha acontecerá no próximo sábado, dia 2 de julho, em São Paulo. Os manifestantes vão se reunir no MASP às 14h.

Esta será a primeira manifestação pela legalização da erva depois da liberação das “marchas” da maconha no Brasil pelo STF. Na ocasião, o ministro Celso de Mello, relator da causa, disse em seu discurso que as marchas não representam “o enaltecimento do porte para consumo e do tráfico de drogas ilícitas” e fez uma defesa veemente da liberdade de expressão.

A Marcha da Maconha é uma manifestação pública que defende a regulamentação do plantio, distribuição e uso de cannabis. Defende que haja leis regulamentadoras das atividades relacionadas ao cultivo e ao comércio de maconha.

Os organizadores da Marcha da Maconha estarão presentes no MASP com duas horas de antecedência, ao meio-dia do sábado.

Marche com consciência, veja as dicas dos organizadores

O Coletivo Marcha da Maconha São Paulo convoca todos os paulistanos que desejam melhorar a política de drogas. Porém ressalta que para a realização do evento é necessário prestar a atenção alguns pontos:

– Não porte substâncias ilícitas – portar drogas ainda é crime, dentro e fora da Marcha;
– Traga cartazes, faixas, artes, música e cultura – a Marcha é livre, crie sua forma de se expressar;
– Não jogue panfletos na rua. Reutilize e recicle;

Serviço
O quê: Marcha da Maconha São Paulo 2011
Quando: sábado, dia 02/07 às 14h
Onde: concentração na Av. Paulista, 1578 – Vão livre do MASP

Fonte: Virgula Uol

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Componente da maconha ajuda a superar traumas, diz pesquisa

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram como um componente químico da maconha pode ajudar no tratamento das sequelas emocionais deixadas por traumas. Experimentos indicam que o canabidiol, um dos mais de 80 constituintes da Cannabis sativa, ajudou animais a superar a ansiedade provocada por uma experiência traumática.

Nos testes em laboratório, os animais receberam um choque moderado nas patas, simulando uma situação traumática. Quando eram novamente expostos ao ambiente de condicionamento, os animais “congelavam” de medo, sem poder reagir. Contando o tempo de imobilidade, os pesquisadores avaliam a intensidade do medo. O professor Reinaldo Takahashi, coordenador dos estudos, explica que a simulação em laboratório é semelhante ao que acontece com uma pessoa que foi assaltada numa determinada rua e fica com medo sempre que tem que passar pelo local. Segundo ele, a maneira mais eficaz de se reduzir o medo consiste em realizar sucessivas exposições ao ambiente de condicionamento. Assim os animais se adaptam à situação e reaprendam que aquele local deixou de ser ameaçador.

Em humanos, este tratamento é chamado de terapia de exposição e funciona mais ou menos da mesma forma. “Os principais resultados de nossos estudos demonstraram que o canabidiol facilita esse processo de reaprendizado emocional, tornando a exposição terapêutica muito mais eficiente e com efeitos prolongados”, explica o professor Takahashi. A pesquisa indica que a substância funciona como um ansiolítico, o medicamento que combate a ansiedade. A vantagem é que o canabidiol não causa os efeitos colaterais comuns aos medicamentos tradicionais como dependência, sonolência excessiva, piora da memória, tonturas e zumbidos. Os estudos indicam que o canabidiol também não provoca os efeitos típicos da maconha, como falhas na memória recente, taquicardia, boca seca, falta de coordenação motora e tosse.

Fonte: Terra

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Após decisão do STF, São Paulo terá nova Marcha da Maconha no dia 2 de julho

Zanone Fraissat/Folhapress

Zanone Fraissat/Folhapress

Organizadores do evento dizem que 21 cidades brasileiras vão ter o evento neste ano

Os organizadores da Marcha da Maconha marcaram para o dia 2 de julho uma nova manifestação em São Paulo, após os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidirem, por unanimidade, que o evento não pode ser proibido. No próximo sábado (18), um bloco da Marcha da Maconha também deve marcar presença em várias cidades do país na chamada Marcha da Liberdade.

Em São Paulo, a Marcha da Maconha também deve ter um bloco na Parada Gay, no dia 26 de junho. Segundo Renato Athayde, um dos organizadores do evento no Rio de Janeiro, a Marcha da Maconha será organizada em 21 cidades brasileiras em 2011. As marchas normalmente são feitas em maio, mas as cidades de Rio das Ostras (RJ) e Rio Branco (AC) terão o evento nos dias 25 de junho e 3 de julho, respectivamente.

Na decisão desta quarta-feira (15), os ministros do Supremo afirmaram que proibir a marcha é violar a liberdade de expressão e de reunião de pessoas. Por decisão do STF, o Estado não pode interferir, coibir as manifestações ou impor restrições ao movimento. A polícia só poderá vigiá-las e tão somente para garantir a segurança e o direito dos manifestantes de expressarem suas opiniões de forma pacífica.

Cezar Peluso, presidente do Supremo, declarou a decisão. Além de Peluso, os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Ellen Gracie se posicionaram a favor da liberação da marcha. O ministro Antonio Dias Toffoli se proclamou impedido de votar na sessão de hoje, pois atuou no caso como Advogado-Geral da União. Já os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes estão viajando e não participaram da votação.

O relator do processo, ministro Celso de Mello, censurou “os abusos que têm sido perpetrados pelo aparato policial” nas manifestações recentes em favor da liberação da maconha.

No mês passado, a Polícia Militar de São Paulo entrou em confronto com manifestantes da Marcha da Maconha depois que o Tribunal de Justiça do Estado proibiu o evento. Ao contrário do que ocorreu, afirmou Celso de Mello, a polícia deve ser acionada para garantir a liberdade dos manifestantes.

– A liberdade de reunião, tal como delineada pela Constituição, impõe, ao Estado, um claro dever de abstenção, que, mais do que impossibilidade de sua interferência na manifestação popular, reclama que os agentes e autoridades governamentais não estabeleçam nem estipulem exigências que debilitem ou que esvaziem o movimento, ou, então, que lhe embaracem o exercício.

Celso de Mello, relator do caso no Supremo, acrescentou que a polícia não pode agir com força durante uma manifestação pública.

– Disso resulta que a polícia não tem o direito de intervir nas reuniões pacíficas, lícitas, em que não haja lesão ou perturbação da ordem pública. Não pode proibi-las ou limitá-las. Assiste-lhe, apenas, a faculdade de vigiá-las, para, até mesmo, garantir-lhes a sua própria realização. O que exceder a tais atribuições, mais do que ilegal, será inconstitucional.

Fonte: R7


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STF rejeita pedido de entidade sobre cultivo doméstico de maconha

Procuradoria quer liberar manifestações pela legalização das drogas. Supremo ainda vai decidir sobre legalidade de atos públicos.

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram nesta quarta-feira (15) o pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para que fosse liberado o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos. A Corte analisa na tarde desta quarta ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que pede a liberação de eventos públicos, como as marchas que defendem a legalização do uso da maconha.

A entidade que apresentou o pedido tem status de “amicus curiae”, condição que permite a interessados no tema participar do processo. Para o relator do caso, ministro Celso de Mello, a proposta da Abesup não poderia ser analisada pelo STF, considerando falta de legitimidade da entidade para ultrapassar o que foi proposto na ação. Segundo Mello, a Abesup teria ido além do que pediu a PGR, autora da causa.

“Amicus curiae [amigos da corte, tradução livre do latim] não dispõe de poderes processuais que viabilizem o exercício de determinadas prerrogativas das próprias partes”, afirmou Mello.

A decisão do plenário foi sobre parte do processo. O pedido principal feito pela procuradoria, que trata da liberação de manifestações em favor da legalização de drogas, ainda será analisado pelo relator e pelos ministros. Dos 11 ministros que compõem o STF, apenas oito participam do julgamento. O ministro Dias Toffoli se declarou impedido, por ter se pronunciado sobre a ação na época em que ocupava o cargo de advogado-geral da União. Já os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes estão em viagem e não participam da sessão desta quarta.

Julgamento
No início da sessão, a vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.

“A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja”, afirmou a vice-procuradora.

Duprat citou o exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defende publicamente a legalização das drogas e sem ser proibido pela Justiça.

“Pergunta-se: esse ex-presidente está fazendo apologia ao crime? Por que a conduta dele é distinta das outras pessoas que se dispõe a discutir isso em ambiente público? Porque se for por se tratar da condição dele de ex-presidente estaríamos diante de uma condição absolutamente discriminatória”, argumentou.

A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).

No processo, a Abesup pediu que na mesma ação o STF analise a liberação do cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos. A proposta foi desconsiderada pelo relator do caso pela falta de legitimidade da entidade. Segundo Mello, a Abesup teria ido além do que pediu a autora da causa.

O advogado da entidade Mauro Chaiben defendeu a liberdade de expressão e a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma “pura e simples, sem a energia negativa do tráfico”.

Fonte: G1

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Foto: Marcha da Maconha Brasilia – 03 de junho 2011

Foto: Paula Cinquetti

Brasilia representou na Marcha da Maconha 2011.

 

 

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Arizona abre 1ª loja a oferecer tudo para o cultivo da maconha

Lei do estado americano permite o consumo para fins medicinais; cadeia de lojas WeGrow atua também na Califórnia

Phoenix, Estados Unidos – Uma loja que oferece à sua clientela todo o equipamento, produtos químicos e artigos necessários para cultivar maconha hidropônica abriu sua primeira filial no Arizona.

A franquia WeGrow, que foi chamada de “o Wal-Mart da maconha”, abriu na semana passada uma filial em Phoenix para atender um novo mercado que surgiu após a aprovação da lei estadual que permite o consumo da planta para com fins medicinais.

“Aqui oferecemos tudo o que uma pessoa precisa para cultivar uma planta dentro de sua casa”, disse à Agência Efe Justin Jorgensen, vice-presidente de operações da WeGrow.

Esta é a terceira loja da empresa nos Estados Unidos. As outras duas ficam na Califórnia, onde vigora uma lei similar.

“Nosso propósito é ajudar todos os pacientes para que cultivem seu próprio medicamento”, explicou Jorgensen.

A loja oferece todo tipo de contêineres, produtos químicos, nutrientes, luzes e artigos para que uma pessoa possa preparar uma plantação dentro de sua casa, com exceção da planta em si e da semente para cultivá-la.

A empresa WeGrow abriu sua primeira loja no Arizona na quarta-feira, no mesmo dia em que o estado havia programado começar a conceder as licenças para pessoas interessadas em iniciar seus cultivos.

No entanto, este processo está paralisado pelo fato de que no final de maio, a governadora do Arizona, Jan Brewer, apresentou um pedido ao Governo Federal para que esclareça a legalidade da nova lei aprovada pelos eleitores em novembro de 2011.

A nova legislação permite que pacientes que vivem a mais de 25 milhas de distância de uma plantação legalizada cultivem até 12 plantas de maconha para uso pessoal.

Até o momento, aproximadamente 4 mil moradores do Arizona obtiveram um cartão de identificação que os credencia como pacientes aptos a usar maconha como parte de seu tratamento.

A loja WeGrow oferece cursos para ensinar a cultivar a planta e também conta com médicos que respondem as dúvidas dos clientes, além de oferecer seminários para responder perguntas sobre legislação.

Jorgensen afirmou que a questão apresentada pelo governo do estado do Arizona para esclarecer a legalidade da medida não afeta seu negócio já que todos os produtos que vendem são legais e podem ser utilizados para cultivar outros tipos de vegetais.

“Ninguém necessita de uma permissão especial para comprar nenhum dos produtos oferecidos pelo estabelecimento”, declarou.

Fonte: Exame.com

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Maconha vira pamonha em marcha proibida pela Justiça em Brasília

Cerca de 500 pessoas participam de Marcha pela Maconha transformada em Marcha pela Liberdade de Expressão

Começou por volta das 16h30 a Marcha da Maconha em Brasília, que a exemplo do que aconteceu em São Paulo, foi proibida pela Justiça e a transformou em marcha pela liberdade de expressão.

Antes de sair a Polícia Militar vistoriou alguns dos participantes e avaliou cartazes e adesivos para garantir que a palavra “maconha” não fosse usada. Os participantes substituíram a palavra por “pamonha”.

Foto: Severino Motta         Após proibição da Justiça, manifestantes substituem "maconha" por "pamonha" em cartazes de Marcha em Brasília

Foto: Severino Motta Após proibição da Justiça, manifestantes substituem "maconha" por "pamonha" em cartazes de Marcha em Brasília

 

Aos gritos de “fumar não faz mal, pamonha é legal” e “vem para a marcha, vem que é da Maria”, os manifestantes saíram da Catedral e seguiram pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Supremo Tribunal Federal. O protesto é pela legalização da maconha e contra a decisão da Justiça do Distrito Federal que proibiu a Marcha.

“Queremos discutir a liberação da canabis não só para uso recreativo, mas também medicinal, industrial e religioso. O assunto deve ser tratado pelo governo”, afirma uma das organizadoras do evento, a estudante Isabela Góes.

Outra organizadora, a estudante Daniele Bomtempo, se queixa da proibição da Justiça do DF. “Essa proibição é absurda. Lutamos pela liberdade e pamonha é liberdade”, diz.

O Major William Araújo, da Polícia Militar, diz que só aceitará manifestações sobre a liberdade de expressão. “Quem for pego fazendo apologia às drogas ou flagrado com substâncias proibidas será preso”.

Apesar disso, a reportagem flagrou jovens fumando maconha durante a manifestação.Questionado se a substituição de “maconha” por “pamonha” não traria problemas, o major afirmou que: “Maconha é proibido, mas pamonha não ”.

Até o momento não houve nenhum incidente com a Polícia, que estima em 500 pessoas o número de manifestantes. A organização da Marcha, por sua vez, alega a presença de dois mil participantes.

Fonte: Ultimo Segundo

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PT vai discutir legalização do plantio da maconha

Manisfesto de 1982

Os principais líderes do PT no Congresso Nacional disseram que o partido vai discutir a criação de cooperativas para o plantio de maconha, ideia defendida pelo líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP).

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que discorda de Paulo Teixeira, mas que as propostas do deputado serão debatidas pelo partido. “Tenho uma posição muito diferente, mas vamos discutir isso no PT. O deputado tem fundamentos para a discussão e como líder tem sido muito correto nos debates com o governo”, disse ele.

Líder do PT defende plantio de maconha em cooperativa

Vaccarezza, no entanto, afirmou que não quer polemizar e que a posição de Teixeira é individual. No Senado, o líder do PT, Humberto Costa (PE), saiu em defesa de Paulo Teixeira. “Sou favorável à ideia de debater. A legalização seria uma maneira de combater o tráfico, mas isso não tem unanimidade. São argumentos muito fortes, mas não tenho opinião. Em tese, a legalização pode ajudar a combater o tráfico, mas os desdobramentos precisam ser estudados”, disse Costa, que foi ministro da Saúde no governo Lula.

De acordo com o senador, o partido defende que o foco do combate à droga não deve ser no usuário. “Nunca discutimos o plantio, mas o PT defende que o problema não é o usuário, é o traficante. A opinião do Paulo Teixeira é individual e pode ser a melhor opinião, mas isso não foi discutido no PT. O debate sobre a legalização das drogas leves faz parte da discussão.”
Procurado, Paulo Teixeira não quis dar entrevista. Como a Folha mostrou, ele disse que irá sugerir ao Ministério da Justiça que o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas faça um projeto com as “mudanças óbvias”.

Para o líder do PT na Câmara, a regulação do plantio da maconha é uma maneira de diminuir o poder do tráfico e os efeitos nocivos da droga. A legislação prevê prisão para quem plantar maconha para venda e penas socioeducativas quando para consumo próprio.

No início do mês, o governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça de Lula, Tarso Genro, afirmou que “nunca viu alguém matar por ter fumado um cigarro de maconha”. Tarso negou que tenha fumado maconha, mas brincou: “Dizem que é muito saboroso”.

MODELO ESPANHOL
Teixeira disse no debate que o governo deveria autorizar a criação de cooperativas para o plantio e a distribuição da maconha. “O melhor modelo é o da Espanha: cooperativas de usuários, onde se produz para o consumo dos próprios usuários, sem fins lucrativos”, afirmou.
O líder do PT disse que, se comer sanduíches do McDonald’s, “talvez o maior crime”, não é proibido, o governo não poderia impedir também o plantio de maconha. “Cabe ao Estado dizer que faz mal à saúde. Não existe crime de autolesão. Se eu quero, eu posso usar, tenho direitos como usuário. E isso o Estado não pode te negar.”

Segundo ele, a forma como o governo e alguns juízes tratam as drogas é um tiro no pé: não garante a segurança nem a saúde dos usuários. A Folha fez vários pedidos de entrevista ao deputado desde 16 de março, mas sua assessoria não deu resposta. No debate de fevereiro, Teixeira fez um apelo aos usuários de maconha: “Só a coragem pública daqueles que vão às ruas discutir fará com que esse tema avance”.

Ele disse que irá sugerir ao Ministério da Justiça que o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas faça um projeto com as “mudanças óbvias”. O deputado afirmou ainda que pedirá o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) –simpatizantes de mudanças na legislação sobre drogas.

Para o líder do PT, a proliferação do crack complicou a discussão sobre a maconha. “Ele não é o todo, ele é uma parte. É o resultado dessa política de cerco. Ele não pode interditar o debate sobre as demais drogas recreativas”. Ao defender a regulamentação do plantio da maconha, Teixeira afirmou que isso não aumentaria a oferta da droga. “Esse cenário que as pessoas têm medo, de que ‘no dia em que legalizar, vão oferecer ao meu filho’, não é o futuro, é o presente. Hoje liberou geral. É mais fácil adquirir drogas na escola do que comprar antibióticos.”

Manisfesto de 1982
Manisfesto de 1982

A legislação atual prevê medidas socioeducativas para usuários da droga apanhados em flagrante e prisão para os traficantes.

PS: Achei um documento de 1982 do Partido dos Trabalhadores falando sobre a legalização da Cannabis.

Fonte: Folha
Colaboração: JobisGreenLands

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Efeitos da Marcha da Maconha

Fortaleça o debate
Fortaleça o debate.

Por que legalizar? Não seria melhor perguntar por que proibir?

Na véspera da Marcha da Maconha Brasília 2011, organizamos 4 festas para plantar a idéia de que a legalização da Cannabis é um assunto que deve ser discutido, e não ignorado como tem sido desde sua recente proibição: com mais de 10.000 anos de uso, há 100 é proibida em alguns países. A primeira noite é dedicada à música brasileira, com bandas e djs que pesquisam todas as vertentes da música produzida no Brasil.

A segunda noite é um passeio pela Jamaica e toda a riqueza de sua música, do SKA ao DUB passando pelo melhor do reggae. A terceira edição traz a evolução da música jamaicana dedicada à pista de dança: ragga, dancehall, raggaeton. Para terminar, a bagunça da música do terceiro mundo, de todo o mundo, de todo mundo. Você pode contribuir sorrindo, bebendo, dançando e lembrando que a legalização é o melhor caminho para a redução de danos.

Todos os artistas abriram mão de seu cachê para contribuir com nossa manifestação. A festa tem como objetivo arrecadar fundos para produzir a Marcha da Maconha de Brasília, debates e outras atividades, então evite ambulantes e contribua com o coletivo.

Dia 27 de maio, esperamos você as 14h na Catedral para a Marcha da Maconha – Brasília 2011.

Você pode nem usar, mas se entende que as vantagens da legalização são mais valiosas que o caos que a proibição está causando, ou se quer somente discutir o tema, compareça!

Programação:

Leve a sua felicidade, seu amor e sua paz.

Manga Rosa 14/04
Salve Jorge
Jenipapo
Incidental (PE)
Rud Boing
Maffra
Nagô
Oops

Super Skunk 28/04
Sistema Bruto
Los Incribles Yo y No Más (RJ)
Hash Moments (LIVE)
Dub Pirates
Zerbinato
Candian
Diego Ni
Nicoletti

White Widow 12/05
Confronto Soundsystem
Batidão Sonoro SA
Sacassaia (LIVE)
Soundbrothers
Hakkadub
Steppa!

Cabrobró 26/05
Speed Porco Soundsítio
DJs Criolina
Cochlar (Especial Woodstock)
Maraskin
Rogi D’or
Emídio
Wash
Ceah

Performances por Circênicos, Serpentes Que Fumam e PadeDéu
Vídeos por Soma, Renato Moll, Bang, Mulera, Mobrau e Sagu
Pintura ao vivo por Ludi e Plic

DE GRAÇA
A partir de 21h na praça Chico Mendes – UnB
Dia 27 de maio – Marcha da Maconha – Concentração 14h na Catedral de Brasilia.
Nós não incentivamos o uso de drogas

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Médicos defendem maconha terapêutica

Preconceito emperra pesquisa sobre o uso da planta em remédios, dizem especialistas

Preconceito emperra pesquisa sobre o uso da planta em remédios, dizem especialistas

O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no País. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido.

O Brasil é signatário de tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.

Pesquisadores ouvidos pelo JT comparam a importância do estudo da cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina – medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.

“O medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento”, defende Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. “Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar.”

Perspectivas

Estudos comprovam que a cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. “As perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta”, avalia Oliveira Júnior.

O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro – e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol.

“Não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos. A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa”, diz Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo.

Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.

“A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso”, avalia. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. “Para pesquisa, podemos importar.”

Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o psicofarmacologista Elisaldo Carlini também acredita que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.

“No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos”, conta Carlini. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da cannabis. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.

Legislação

Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos.

A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada pelo Jornal da Tarde, a agência não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Estadão

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Cookies de maconha viram febre em balada de Buenos Aires

 

Em Buenos Aires, cookies de maconha são vendidos abertamente em uma festa badalada frequentada por brasileiros

Em Buenos Aires, cookies de maconha são vendidos abertamente em uma festa badalada frequentada por brasileiros

Brownies e cookies de maconha viraram febre em uma das baladas mais agitadas de Buenos Aires. As “galletitas mágicas” (biscoitinhos mágicos) são atração nas noites de segunda num centro cultural em Balvanera (região central). O local é bastante frequentado por turistas, principalmente brasileiros.

Os quitutes de maconha, nos sabores coco, chocolate, integral e aveia e mel, são vendidos na rua antes e depois das festas. Não há repressão. Na Argentina, é crime o porte e consumo de drogas, não importando a quantidade e a forma de uso. “É tranquilo, a polícia nunca vem”, garante Carolina (os nomes citados são fictícios), que vende brownies a custo médio de 10 pesos (R$ 4).

A Folha contou, anteontem, ao menos 12 vendedores; dez deles garantiram que fazem os biscoitos com a maconha que plantam em casa. Dentro da balada, é proibido consumir bebida alcoólica, mas é possível experimentar maconha livremente: na forma de brownies, cookies ou cigarros. Os brasileiros Bruno e Priscila acharam os biscoitos “ótimos”. “Vou levar de lembrança”, diz Joe, um turista inglês. O consumo de maconha pode causar, entre outros problemas, dependência, ansiedade, e bronquite.

O psiquiatra Aderbal Vieira Jr., do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp, explica que a absorção da droga é maior quando é fumada. “Mesmo assim, isso é consumo de maconha”, diz.

Fonte: Folha
Colaboração: LiliGreenLands

PS: Acho que quando eles falam da “ansiedade” eles devem estar falando de outra coisa, fumada ou comida! E não é crime a maconha na Argentina como fala a reportagem.
Veja aqui

 

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